quarta-feira, 14 de janeiro de 2009

Isarael-Palestina


Não percebo, muito sinceramente não percebo todos aqueles que se tem insurgido contra as imagens, quer televisivas, quer fotografias que tão bem tem relatado as atrocidas que estão à semelhança de outras alturas a ser cometidas por Israel ao povo palestiniano. Falam em rastreio de imagens pois a violência é brutal para quem vê. Até posso concordar, mas rapidamente me arrependo de tal concordancia, pois se na verdade só a exibição destas imagens nos permite perceber o quão real é o crime que se está a cometer, estando toda uma comunidade internacional impavida e serena a redigir uns quantos papeis dizendo que contesta e que apela à serenidade. Tenham dó, se petróleo existisse lá estavam os abutres costumeiros.
Aos que não aguentão as imagens, "apaguem" a vista e imagunem-se no papel de palestinianos. Enfim!!
Até Sempre!!!

segunda-feira, 12 de janeiro de 2009

Como na vida...

Cá estou depois de alguns dias de ausência, com a certeza que este novo ano nos traz mais do mesmo. Hora seja a crise, a tão afamada, hora seja a velha guerra do médio oriente, hora seja o futebol caseiro, e por falar neste caseiro futebol não entendo o porquê de tanto estrondo com este fim-de-semana futebolistico. Todos parecem padecer de amenésia cronica, pois o filme patenteado é apenas uma repetição de tantos outros, apenas com a oscilação do queixoso, que vai variando conforme os interesses instalados. Aliás, como diria aquele de quem não me lembro: "...quem não chora, não mama". Resta-nos esperar para ver quem mais chora, mesmo que as lágrimas sejam de crocodilo. Enfim! Coisas cá do brugo, para povo entreter.
Até sempre!

quarta-feira, 7 de janeiro de 2009

Profetas da Desgraça







Meus caros, é verdade, estamos perante uma nova ordem, um reinventar da história com a chegada dos novos profectas, não os de Deus vindos do nada, mas os da desgraça vindos de quem nos governa. Pois sim, não poderia deixar de ser, o dignissimo Vitor Constâncio, governador do Banco de Portugal e o não menos dignissimo Teixeira dos Santos, ministro das Finanças.



A forma como alarmaram todo um país em horário nobre é lamentavél, mais parecia o anuncio do fim do mundo na passagem de 1999 para 2000.Enfim.



Até sempre! Na esperança de que o mundo não acabe, va-se lá saber

terça-feira, 6 de janeiro de 2009

Autores nacionais venderam um milhão na época de NAtal

Literatura. O livro foi uma das prendas preferidas pelos portugueses este Natal. Se os escritores estrangeiros tiveram o comportamento habitual, já os nacionais surpreenderam pelo número excepcional de vendas. É certo que dos pesos-pesados só Miguel Sousa Tavares esteve parcialmente fora do ringueMulheres deram taça a Rodrigues dos Santos Dar e receber um livro no Natal é a troca de presentes preferida dos portugueses. Fazê-la com livros de autores nacionais é a grande moda. O resultado destas duas situações fez com que os autores nacionais tenham sido os recordistas de vendas de livros neste último trimestre, num total muito próximo de um milhão de exemplares. Este número é ainda mais indicativo da mudança quando se somam apenas as vendas de meia dúzia de autores e de vários dos seus títulos e se chega imediatamente ao patamar do meio milhão. É o caso de José Rodrigues dos Santos, que para além do seu novo livro vendeu milhares dos outros; de José Saramago, que acrescentou 30 mil às vendas de o Ensaio sobre a Cegueira devido ao filme; dos três irmãos Lobo Antunes - António, João e Nuno -, que só por si venderam 120 mil; Daniel Sampaio, com largos milhares, e Isabel Stilwell, que reeditou o enorme êxito anterior.É uma mudança de rumo do mercado editorial, que se acentuou em 2008 - acompanhando a tendência internacional - e que tem duas razões: o peso do leitor feminino e a aposta das editoras em dar romances historicamente comerciais e com um mínimo de credibilidade. Com esta "receita literária", lucram as editoras e os livreiros, ganham os autores e aumenta o seu número, ficam os que lêem mais satisfeitos e o rácio de leitura em português melhora, sem se necessitar de alimentar o debate inócuo de que a literatura light destrói a boa escrita e não atrai novos leitores aos já fiéis ao livro.Analisar o aumento de vendas do autor nacional envolve muitas outras variáveis, mas, no final, a conclusão é a mesma e nenhuma editora veio ainda a público lamentar-se dos efeitos da crise. Não será por acaso que, entre os empresários portugueses, Miguel Pais do Amaral seja um dos mais satisfeitos com os investimentos realizados no último ano, a aquisição de 16 das mais importantes editoras nacionais.Também ainda não é possível confirmar o efeito das concentrações de editoras sob grandes grupos no crescimento deste sector, por isso a explicação mais imediata, e com a qual os editores ouvidos pelo DN concordam, é mesmo o gosto dos leitores por um segmento literário que promove um efeito de camaleão até junto de autores "clássicos".Os dois livros que lideram as tabelas não poderiam ser mais diferentes um do outro. José Rodrigues dos Santos escreveu uma história romântica e as edições sucedem-se. José Saramago fez um longo conto irónico e liderou a tabela de vendas durante as últimas semanas com seis edições. Curiosamente, apesar de José Saramago ser o número um nas tabelas das Fnac e das Bertrand, foi Rodrigues dos Santos quem mais vendeu, porque se beneficia da aquisição noutros espaços comerciais.A única certeza neste burburinho livreiro é que os 6000 exemplares de Ninguém Dá Prendas ao Pai Natal, de Ana Saldanha, se venderam mesmo devido à quadra.

João Céu e Silva
(texto publicado no jornal DN )http://dn.sapo.pt/2009/01/06/artes/autores_nacionais_venderam_milhao_ep.html

segunda-feira, 5 de janeiro de 2009

Pois sim, 2009 aí esta, ou melhor, por aqui passará!!


Meus caros, cá estou de regresso, na certeza que o parco interregno que fiz para a viragem de mais um ano não me levou nem as ideias, nem a vontade de continuar nesta minha, tua, nossa, vossa comunidade de bloggers atentos ao mundo que nos rodeia. Espero poder manter-me atento e com tempo para não deixar escapar os temas mais pujantes que se avisinham, com a certeza de que o mundo das letras e do negócio que o rodeia merecerá a minha especial atenção.

Até sempre!

quarta-feira, 31 de dezembro de 2008

Deolinda







Meus caros, afinal, antes de findar 2008 aproveitando eu as mini férias em que me encontro passei por cá para deixar a questão: os mais que consagrados Deolinda, nova coqueluche da n/ praça estiveram recentemente na Casa das Artes em Famalicão e ao que me foi dado a conhecer estarão no Theatro Circo em Braga no próximo dia 24 de Janeiro e inclusive já não há bilhetes. Ainda bem que assim é, caía em graça a n/ música portuguesa.



Mas no meio de tudo isto, o que me deixa mais intrigado é o facto de em Famalicão o bilhete custar 10€ e em Braga 15€. Será que os Deolinda vão actuar mais tempo? Vão tocar mais músicas? Ou será que vão servir sobremesa? É que eu quando vou ao restaurante sei que se pedir sobremesa pago mais, agora aqui.....?



Até sempre!

segunda-feira, 29 de dezembro de 2008

Enfim, o fim está aí!

Pois, claro está, mais um dia, mais uma semana, mais um mês e mais um ano que se finda com esta sociedade que definha. Um ano mais velho pois estou, pois estamos e o que importa é que vamos estando. Infelizmente já não estará no próximo ano o Pinter, sim o Harold aquele que será mais um a juntar a tantos outros que só são lembrados com o prémio Nobel em fim de ciclo ou que se tornam falados apenas quando padecem.
PS.: Valha-nos aqueles (editores) que atravês dos seus catalogos nos permitem continuar a amar/odiar a obra inconfundivél de Pinter.